Pastor

Diante do quadro atual, em pleno século XXI, a palavra Pastor tem deixado o seu sentido original e se transformado em um termo "comum". Impressiona saber que se tornou tão fácil torna-se pastor, existem até diversos cursos inclusive à distância de Teologia. Mas a verdade é que não existe em nenhum lugar, ou curso, que ensine como Ser pastor.

    Ser pastor é sentir paixão pelas almas; é desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude de repartir as boas-novas com ele. É tudo fazer, para conseguir ganhar almas; é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo.

   Ser Pastor é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. É alegrar-se com aquele recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Também é, desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.  É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros.

   Ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

   Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade.  É ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo. É ser também profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

    Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus.

   Ser pastor é seguir a Deus, não ao seu coração. É ser justo, sabe dizer não, quando a emoção manda dizer sim. É inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. É fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se.

    O Pastor Sérgio Poton da Silveira é muito mais que um pregador. Sua vida está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Seu ministério é motivo de louvor dentro e fora de sua casa, pois ele é obediente a Bíblia, não aos homens.

   Sua história é de devoção, entrega e paixão. Sempre firmada, ao longo de seus dezoito anos de ministério Pastoral, em três princípios: “viver Palavra, pregar a Palavra e se alimentar da Palavra.

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.”(Salmos 119:105)